quinta-feira, 19 de março de 2009

Está em mim.

Odeio admitir que estava errada, e de vez em quando também que estou certa. Não me agrada saber que sou pivô de brigas, que sou o centro das atenções, que ninguém liga pra mim, ou que todos querem de alguma maneira se aproximar. Não sou a mais inteligente, a mais filósofa nem a mais aplicada. Não é preciso cobrar sempre o melhor de alguém, ou não esperar nada dele. É preciso surpreender, procurar novos caminhos, tentar algo novo, escrever uma canção. Gritar, mesmo que ninguém te ouça, chorar ouvindo músicas e se emocionar com palavras bonitas. Saber que pessoas especiais vem e vão, e que infelizmente algumas não ficam pra sempre, Ter bons amigos por perto e, mesmo que não se tenha nada a dizer, ter eles por perto tem que ser o suficiente. Perceber que um momento é único, e que decisões são para sempre. Ouvir conselhos, mais não comprá-los; amar demais, nunca de menos; falar sempre o que quiser falar, mesmo achando aquilo muito óbvio, muito besta; dizer que AMA sim, e que enquanto durar, quer que seja feliz. Ver sua banda favorita cantar a canção que te faz sorrir. Ler uma frase e lembrar de uma pessoa em especial, aquela que não deixa você dormir, comer ou parar dois míseros minutos sem ter que falar ou pensar nela.
Ler bons livros. Ah, essa está em falta, tenho certeza. Ler livros que têm conteúdo, que te agradem, somente à você. Deixar de assistir Big Brother e fazer coisas mais úteis. Deixar de ficar esperando tudo acontecer, a sorte bater a sua porta, o futuro que você espera chegar, a chuva melhorar um pouco, o sol ficar mais fraco, a brisa ficar mais fresca. PARE AGORA DE MENTIR PRA SI MESMO! Isso faz mal, e não é para a sociedade. Pensar na sociedade, afinal você faz parte dela. Não decidir sua vida, mais não deixá-la jogada no tempo.
Acreditar em alguém que te ama acima de todas as coisas, independente da religião que seguir; e acreditar que a vida não é só isso. Não pare de sonhar, mesmo que tudo esteja contra a corrente. Não tenha medo de arriscar. Saia no sábado e arrebente, afinal, a vida não é mesmo tão insignificante.

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