quinta-feira, 9 de julho de 2009

Quem diria...

...que as coisas seriam como estão.


Não esqueço de nada que eu escrevo; ao contrário : cada coisa, por breve e insignificante que seja, eu guardo, seja esta guardada em arquivos de um blog, gavetas de criado-mudo ou agendas em uma grande caixa. É tudo muito bem guardado, no meio da minha bagunça organizada. E tanta coisa que eu escrevo, pudera ! Mas aqui e agora, a questão não é esta. A questão é : o quão uma pessoas é importante ao ponto de alguém escrever para ela.
Lembro das pessoas que passaram pela minha vida, e das que ficaram também. Tantas pessoas, tantas! Algumas que nunca imaginei que ficariam, outras que nunca imaginei que iriam embora. Seria este o mal da vida: afastar as pessoas que não podiam ser afastadas? Existe a necessidade de crescer e de deixar para trás coisas que, no momento, não precisavam, mais era preciso. E eu lembro bem quando fui deixada por aquela que era como se fosse uma mãe, e eu lembro bem como isto me marcou, até hoje...E só agora eu pude entender o porque: a necessidade de crescer dela não me permitiu acompanhá-la, mesmo que eu me esforçasse muito para isso. Mesmo que eu tenha chorado e sangrado a sua ida, mesmo que, depois dos anos, ela nunca tenha saído de vez da minha vida, e mesmo depois de vê-la e receber aquele abraço que ela sempre sabe dar, não existir a mesma magia de antes.
Percebi sua perda necessária quando também tive que fazer escolhas. E não me arrependo, apesar da saudade. Acho que o lance é não pensar em como seria se você não tivesse escolhido este caminho e andado pelo outro, mesmo que o outro de instigue muito. E mesmo que este envolva uma vida que você sempre pensou que seria sua. Não é arrependimento, é curiosidade. Só isso.
Penso que decidir parte da vida com 18 anos não é fácil, nem para quem acha que é madura o suficiente. E, apesar de tudo, carrego comigo a certeza de que isso que sinto é para sempre. E que realmente a gente não escolhe por quem se apaixona, ou por quem tem a certeza que vai viver pro resto da vida.
Tenho certeza que eu nunca vou me esquecer deste texto :)

PS: Bel, eu sinto muito a sua falta, e te perdoo por você estar tão longe, e por tanto tempo.
PS 2: Fá, eu te amo mais do que posso escrever .

3 comentários:

Suh Redman disse...

oiie so to passando pra diizer um OI, tah fofo seu blog.
vi no Tudo de blog, da Capricho...
acheii legal e resolvii dar uma conferidaa...


beijooos :*

Nilsa Almeida disse...

Adorei seu blog...to te seguindo ok =D

Beijãoo

J. disse...

Amei o blog e o texto. Nem tudo é pra sempre não é? Se puder e quiser passa lá no meu blog.
bjbj
J.

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