quarta-feira, 4 de março de 2009

Eu. Não. Acredito.

Nota: Hoje, mais que muitos dias, estou inspirada pra escrever. Ainda apoio a campanha "não faça planos, porque acabei de saber que sou uma tudo-de-bloguete, e quase caí pra trás ._. Enfim, me desejem sorte UAHUSHAUHSUAHSUA.

Pasmem. Eu pasmei.

Hoje fui ao médico (detalhe: não gosto de faltar da escola, mas eu precisava ir ao médico há uns dois anos, então não tinha jeito), e em cidade pequena, qualquer lugar que você vai, encontra pessoas conhecidas. Comigo não foi diferente: revi muitas pessoas que fazia séculos que não falava. Mais uma delas me chamou muito a atenção.
Uma menina, de 14anos, lá no hospital, com bebezinho no colo. Fiquei pasma- nem sabia que ela estava grávida. E sabe, não deu pra não se colocar no lugar dela: alguém que tinha uma vida pela frente, e que parou tudo por conta de um bebe, que garanto que não foi planejado. Comecei a me lembrar de uma época que conversávamos e fazíamos planos para a faculdade, morar fora, conhecer o mundo. E ela era uma garota sonhadora como qualquer outra, que queria namorar na hora certa, estudar, tudo conforme tem que ser. Ver ela mãe aos 14 foi um choque. Odeio me sentir impotente em certas situações.
Sim, porque se eu pudesse, eu abraçaria e prometeria que tudo iria ficar bem. Mas eu sabia lá no fundo que não iria ser fácil, e que a vida que ela planejou não existiria. Ou existiria, só que com um bebê do lado.

Eu não quero entrar para estas estatísticas.

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