tag:blogger.com,1999:blog-22493737096144823942024-03-13T01:51:32.285-03:00Válvula de EscapeAté onde você quer chegar?Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.comBlogger127125tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-18552467704000592512010-10-14T13:39:00.003-03:002010-10-14T13:42:55.782-03:00Como vai vocêComo vai você<br />Eu preciso saber da sua vida<br />Peço alguém pra me contar sobre seu dia...<br />amanheceu e eu só preciso saber<br /><br />Como vai você...<br />que já modificou a minha vida<br />Razão da minha paz já esquecida...<br /><span style="font-style:italic;"><span style="font-weight:bold;">nem sei se gosto mais de mim ou de você</span></span><br /><br />Vem, que a sede te amar me faz melhor<br />Eu quero amanhecer ao seu redor...<br />preciso tanto te fazer feliz<br /><br />Vem, que o tempo pode afastar nós dois<br />Não deixe tanta vida pra depois<br />Que eu só preciso saber...como vai você<br /><br />(Antônio Marcos)Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-49223228007863253672010-10-13T00:02:00.003-03:002010-10-13T00:30:27.734-03:00Eu ainda sou eu.Então...um tempão sem postar né, um tempão sem responder os comentários...mas eu ainda sou eu. Sério. Nada mudou. Tá, algumas coisas podem ter mudado, eu mudei de cidade, moro praticamente sozinha, mas eu ainda sou eu, Aquela Carol de sempre que adora carinho e bolo com sorvete apesar da dieta. E além de vocês que lêem ou passam vezenquando aqui, eu preciso convencer muitas pessoas que eu sou a mesma, que eu não mudei. Especialmente uma sabe, que eu diria ser a mais especial da minha vida. Tá, a segunda, porque mamis é muito especial também. Mas você... você sabe né. Você sabe tudo que representa e sempre representou. Tudo. Você sabe de tudo mesmo. Você pode sair por aí e dizer pra todo mundo que me conhece bem, porque é verdade. O dia em que eu negar isso não vou tá sendo eu, e você sabe. Não foi um ano, mas é como se fossem vários. E eu fico aqui relembrando eles e dando risada das piadas que você me contava (todas relacionadas com meu peso/cabelo/preguiça) e de todas as coisas que aconteceram até aqui. Eu acredito fielmente quando você diz que virou a página e que aprendeu com tudo. Eu te admiro por isso, porque eu não consegui. Não se passou um só dia em que eu não chorasse ou ficasse com um aperto no peito de pensar que você teria achado alguém que estivesse te fazendo feliz. Não é que eu queria ver você triste: eu queria você comigo. Nós dois, como planejamos lembra? Você se tornando um policial com poderes lutadorístiscos, eu uma nutricionista que come bolo com sorvete e nossos filhos falando na escola que mamãe e papai são dois palhaços. E a vida me trouxe até você heim. Aliás, acho que ela nunca me afastou de você sabe: ela conspirou pra que eu amadurecesse e percebesse que sempre foi você, e que sempre vai ser. E esse amadurecimento me fez ir até você e vir até aqui pra dizer que eu errei sim, e muito. Fui insegura, deveria ter reconsiderado muitas vezes, devia ter tido coragem, devia ter respeitado não só você mas todos que gostavam de mim. Mas eu errei, me arrependi e tô aqui pra pedir perdão, um perdão que vem de dentro desse peito angustiado e completamente apaixonado por você. Eu sempre tive certeza, foi só medo, confusão...mas passou sabe. Eu te amo muito pra te perder pro tempo, porque um dia pode chover.<br />Então se eu estiver no poder de perdoar alguém, eu perdoo todos que te amam tanto e que querem te proteger da garota que eles pensam que eu sou. Eu faria o mesmo e realmente você é alguém muito especial pra sofrer. Eu prometo que vou consertar as coisas, vou provar que aquela Carol ainda tá aqui. Vou reconquistar você e quem for preciso pra eles me aprovarem. E não importa nem quanto tempo vai levar e nem quanto trabalho vai dar se o prêmio final for você. Porque você vale qualquer esforço, qualquer luta. Meu coração sempre vai ser seu mesmo que esse esforço e essa luta não tenha você no final.<br />Eu só quero que saiba que eu ainda sou eu. E que eu amo muito você.Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-90873406264214408572010-08-02T04:19:00.001-03:002010-08-02T04:19:50.068-03:00Eu não vou negarÀs vezes eu fico pensando que as coisas acontecem no tempo errado. Então, enquanto o tempo certo não chega, eu fico aqui, e você fica aí, e todas as coisas reservadas para nós ficam guardadas, pois um dia elas acontecem com toda a intensidade que elas merecem ter. E, a cada novo dia que se estender para uma noite mal dormida, uma ligação de madrugada ou um choro afogado será normal, será deixada na lembrança, essas lembranças boas que temos da juventude e de tudo que fizemos e acreditamos. Eu quero ter você como lembrança boa, então eu dou um tempo ao tempo que custa em chegar. Talvez ele não chegue para nós. Nem por isso alguma coisa vai mudar por aqui. Porque ser toda coração assim é mais forte que eu e, bem, isso você sabe. E que, apesar de tudo, de todos, de todas e da maioria, você sabe o que tá aqui dentro, imutável, inquebrável, irremediavelmente grande. É, realmente você sabe.Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-79240408792350875062010-06-19T00:51:00.005-03:002010-06-19T01:00:38.250-03:00Construindo sentimentosEm primeiro lugar: desculpa pelo tempo off você que me lê. Agora vamos lá...<br /><br />Uma vez (ou várias, não lembro bem) eu escrevi aqui que gostar de alguém é aprendizagem. Aqueles arrebatadores, de primeira vista, desculpa, não duram, não são verdadeiramente construídos, experiência própria. Eu passei o dia dos namorados (que antes não tinha sentido, e agora até que faz sentido) numa balada e, cá entre nós, me faltou algo. Alguma coisa que me tirasse dali. Eu não queria precisar ficar procurando na multidão. <br />E isso não é só com "amores": amizades também são assim. Eu nunca pensei encontrar pessoas (no plural) que se importassem comigo assim. Bem que me disseram que pelo caminho só fica quem não é especial. Meu coração tá feliz.<br />Então, não tenha medo como eu, não tente fugir como eu, não se preocupe com que os outros pensam, como eu. Apenas viva. Sinta. Faça seu coração feliz todas as horas possíveis. Queria sempre ser o melhor que se é, em todos os aspectos.<br />Só posso dizer que eu tô construindo algo bonito. Se vai dar certo, eu não sei. Só sei que essas coisas não se explicam assim tão fácil. Se sentem.Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-4115818937638298012010-05-24T18:19:00.003-03:002010-05-24T18:32:41.174-03:00I Hate Religiosidade.Oi, como vai você (saudação roubada).<br /><br />Vou postular umas coisas pra deixar bem claro:<br />1- Esse post não tem o intuito de atingir alguém.<br />2- Eu não vou perder tempo fazendo isso.<br />3- Quem faz isso é gente retardada.<br /><br />Só eu sei o quanto odeio religiosidade. Não tô falando de igreja (eu poderia falar dela mas isso é assunto pra outra hora). Tô falando de religiosidade no sentido de tratar algo ou alguém como forma religiosa. Ontem postei no twitter a seguinte frase "Lost é chato, prefiro Fringe.". Não foi só uma pessoa que ficou de nariz torcido. Eu sempre (SEMPRE) soube que Fringe e Lost são dos mesmos criadores, eu até digo por aí que o JJ Abrams tava num momento melhor quando escreveu Fringe. Eu tõ com medo de ir contra a maioria. <br />Tá, beleza, eu postei isso no dia do último espisódio de Lost. Foi intencional, mas foi aleatório. A-L-E-A-T-Ó-R-I-O minha gente. Como tudo que eu escrevo no blog, nos pedaços de papel espalhados pelo meu quarto e no twitter. Eu não vou falar que minha opinião é prematura porque não é : é só uma opinião. Só uma insignificante opinião no meio de tantas outras cruéis que existem por aí. E foi uma opinião, não uma crítica como uma amiga (sim, eu te considero) adoradora de Lost apontou. A diferença de crítica e opinião é grande. Crítica é algo baseado em informações sólidas, tem base, e muuuita base envolvida. Opinião é só um pensamento aleatório.<br />Enfim, religiosidade me mata. Não trate bandas, artistas e séries de uma forma religiosa: quem perde é você.Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-42705152849180698402010-05-21T18:44:00.002-03:002010-05-21T19:02:59.240-03:00Sonhe um pequeno sonho comigoEu sei que assistir Glee me deixa meio metafórica. Mas vamos lá.<br />O último epísódio que vi (apesar dos vários trabalhos e prova semana que vem) falava sobre sonhos. Mais especificamente sobre um cara que sonhava ser cantor. Só que aí a vida não foi tão boazinha com ele, que acabou virando uma espécie de conselheiro escolar. No decorrer da trama aconteceram várias coisas, porém o que me marcou mais foram duas coisas. Uma delas foi algo que um personagem disse. Uma metáfora, mais ou menos, em que dizia assim: "Sabe o que acontece quando uma estrela morre? Não, ela não desaparece simplesmente. Ela vira um buraco negro. Ela não só desaparece mas leva tudo ao seu redor. E sabe o que você vai fazer destruindo o sonho deles? Não irá apagar estrelas, irá criar buracos negros. Você agora é um buraco negro. Precisa experimentar ser uma estrela novamente". E aí o personagem (Will) entregou o maior sonho da vida dele. Para não deixar que outros sonhos morressem. Apesar de ser ficção, vou levar comigo isso para sempre. Eu tenho sonhos, vários deles já realizados, outros muito longe de acontecer, talvez alguns nem aconteçam. E provavelmente há algum tempo atrás eu era um buraco negro, colocando os sonhadores de plantão no fundo do poço. Hoje farei o contrário: pedirei, encarecidamente, por meio deste humilde contato com o mundo externo que você aí, que está lendo fervorosamente à espera do fim não pare de sonhar. NUNCA. Não se desculpe por ser quem é. Não desista do seu sonho maluco ou banal. Tente. Experimente. Faça loucuras saudáveis à você. Adie o sonho se preciso, mas não desista, não o esqueça. Não deixe que algo ou alguém o faça esquecer disso. Os sonhos nascem quando você vê uma faísca dentro dos seus olhos, aquela que faz você ver um brilho diferente e enche de lágrimas os sorrisos e os choros. Se dê o direito de ser feliz.<br />Ah, e a segunda coisa: o Artie cantando "Dream a little dream of me" me fez lembrar que meu sonho está guardado aqui. Que ele ainda está me esperando. E que ele é possível. <br />Carpe Diem. Façam das suas vidas extraordinárias, boys and girls.Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-62775233457044044182010-05-11T23:33:00.003-03:002010-05-11T23:49:23.273-03:00Bem, eu esperava mais.Sabe aquele desapontamento? Então...<br />Tudo começou quando fui ver Alice in Wonderland (Alice no País das Maravilhas) no cinema. Faltou a parte maravilhosa, bateu aquele desapontamento, aquela sensação chata de decepção. Depois foi com uma nota na faculdade- não me lembro bem o valor, mas lembro que desapontei. Eu sou aluna de tirar mais, e cadê minha vontade de estudar? Cadê a animação do começo do ano? Não sei. Passou.<br />Um belo dia estava vendo um vídeo em que um cara ( meu ídolo, alias) fez uma metáfora, sem querer, sobre decepção : explicou sobre os bolos de aniversário de criança, tão lindos e coloridos, cheios de coberturas fofas, e com um gosto que não faz valer sua aparência. Tanta perspectiva em cima de algo que só tinha cobertura e cor. Aquelas lascas de coco e pedaços de abacaxi também me decepcionavam. Foi nesse momento que percebi que, quase sempre, eu, você e muitas pessoas fazemos de algo ou alguém uma imagem que não vai de encontro com que ele/ela ou aquilo é de verdade, como o bolo do aniversário. As vezes nos deparamos com uns pedaços de abacaxi no meio do doce de leite que não deixa o sabor muito agradável. Mas a culpa não é toda do bolo. <br />Isso veio acontecendo tudo de uma vez e com todas as coisas. A culpa não é deles. O Tim Burtom não avisou que seria o filme do século. Ninguém me ligou dizendo que as coisas seriam fáceis. Mas, bem, eu esperava mais: de mim.<br />Eu prometo que tento cumprir o que prometo todas as noites dos dias que vivo: ser feliz.<br />E que o bolo não terá mais esses malditos pedaços de abacaxi.Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-34506822137585434762010-04-20T21:32:00.002-03:002010-04-20T21:51:57.566-03:00O sol vai voltar!Eu não gosto dos finais, sabe. Sempre que algo chega ao fim dói, seja esse algo um filme, uma novela, uma amizade, um amor. Não começamos nada pensando no fim, mas sabemos, lá no fundo, que tudo caminha para isso. Estou passando por uma situação que queria guardar pra mim, queria remoer até as feridas se fecharem. Mas eu posso tá ajudando muita gente dizendo como passar essa fase, e além de tudo, ajudando a mim mesma.<br />Bom, não existem fórmulas para términos. Eles acontecem quando a necessidade de crescer vai além das expectativas, quando um não consegue acompanhar o outro. Aconteceu comigo. Eu não queria ver o fim, mas acabou sendo inevitável. Estava sofrendo e todo mundo percebia. E eu aprendi que um relacionamento não é feito só de amor e de duas pessoas. Concorda que ninguém vive sozinho? Então como viver duas pessoas em um mundo tão grande como é o nosso? Nós inevitavelmente precisamos das pessoa se elas precisam de nós. Precisamos dos amigos que dizem "eu te amo", dos caras que te olham às vezes, dos colegas que riem da sua cidade desconhecida, enfim...precisamos de muitas, muitas pessoas. é egoísmo pensar que a pessoas certa é a única que fará sua felicidade. Só encontra a pessoa certa quem é feliz e realizado. Um amor não pode vir para preencher espaços, e sim para complementar uma vida de realizações, de alegrias, uma vida feliz. Então, quando perceber que encontrou a pessoa certa, não à faça carregar o fardo de te fazer feliz eternamente. Procure a felicidade em outras coisas também. Procure ser feliz ficando um tempo sozinha, com você. Essa é a receita que fiz depois de um término difícil. Ah, e não coloque culpa no outro, nem se culpe demais. Não faça disso um arrependimento eterno. A saudade é certa, eu sinto muita saudade, eu adoro dizer que fui muito feliz neste um ano de namoro, mas eu me esqueci das pessoas, ele também. Seria muita pretensão dizer que acabou pra sempre, quem sabe o que a vida é capaz de fazer? Mas eu estou bem. Aprendi que fazer alguém feliz não depende única e exclusivamente de você: depende de N fatores que podem ajudar ou atrapalhar tudo.<br />Eu tô feliz! Tô sorrindo! Faço planos todos os dias. Não me culpo nem culpo ninguém, ao contrário: agradeço todos os dias por esse relacionamento ter feito parte da minha história. Sou uma pessoa melhor. Tá na hora de continuar, o luto passou e eu sei, o sol nasce todos os dias...Ele vai nascer pra você também.<br />Espera que o sol já vem...Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-33281203262565040832010-03-30T22:01:00.003-03:002010-03-30T22:09:16.939-03:00Acreditar faz bem.É tudo real. As noites quentes com madrugadas frias, o cheiro de relva que toca meu rosto com a brisa da manhã, os sonhos pequenos que fazem acordar antes do amanhecer.<br />É tudo real. As cores mortas da cidade cinza. que me fazem enxergar o mundo afinal. O ônibus que pego todas as tardes me mostra que caminho devo seguir: nenhum. Lugar nenhum me espera apressado.<br />É sempre verdade. Tudo que sinto aqui dentro, é sempre verdade. É bem verdade essa insegurança, é bem verdade essa ânsia de querer fazer o necessário mais não desejado que um dia quis. Que os amores vêm e vão eu sei bem, só que esse não quer ir. Mais é preciso, melhor por nós. Para nós.<br />É bem provável que eu padeça. Bem provável que você também. <br />Mas garanto: desistência não faz parte do meu vocabulário. Você me ensinou isso.<br />Sabe, existia vida antes de você. Têm que haver depois.Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-31970801603825822652010-03-28T21:04:00.004-03:002010-03-28T21:17:24.850-03:00Caro Bial,Eu queria ter o seu poder de "descegamento". <br />A opinião geral sobre o BBB é totalmente certa: o programa para tv aberta é editadíssimo para criar vilões e heróis. O PPV, quem sabe. Nós nunca vemos a verdade nua crua memso que esta esteja à frente de nossos olhos. Isso é bem verdade. Mais de tudo que há no BBB o que mais amo é o Bial. É um amor platônico estranho.<br />Seus textos sempre me surpreenderam e me ensinaram muito, seja para o BBB ou para seus fãs, como eu. Assisto os paredões por ele. Espero à "hora do texto" como se fosse esperar por um bolinho de laranja quentinho com suco de maracujá. Foi por ele é N motivos que comecei este blog. Pensava que se pudesse transmitir o que penso para algumas pessoas já seria alguém melhor. Acho que é isso que ele pensa.<br />O texto de ontem foi im-pres-si-o-nan-te. Não sei se ele conseguiu o que queria. Não sei se todos gostaram. Mas ele simplesmente foi lá e disse que violência não gera violência. Ele simplesmente disse que temos que respeitar as diferenças. Que o "Team Dimmy' e "Team Dourado" vão deixar de existir, e que no final vão ficar as palavras atravessadas. No final era só um milhão e meio. <br />E mais além : que a vida e os valores são maiores que qualquer programa e audiência. Que a cagada monster que a edição deste Big Brtjer Brasil 10 resultou em conversas sobre "homofobia" e "heterofobia" totalmente sem sentido. E a maior verdade de todas: que todo mundo lá dentro nunca é ele mesmo, são meras caricaturas da vida real.<br />Odeio BBB. Sou totalmente manipulada por ele. Isso me irrita. Mais eu sou humana.<br />E no final minha conta bancária não aumenta.<br />E no final, eu amo o Bial. Mesmo sabendo que Filtro Solar não é dele. Mesmo sabendo que nada nessa vida é muito real para ser levado tão á sério.<br /><br />Caro Bial, apesar de suas metáforas um tanto confusas, suas frases de Gandhi e seu favoritísmo evidente, você é meu ídolo. E fim.Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-5733612823120464972010-03-28T03:45:00.003-03:002010-03-28T03:55:38.422-03:00Bem que eu te avisei aquela vez que te encontreiSe eu disser que é melhor assim, eu vou acreditar? Vou superar? Existirá vida após você?<br />As paredes frias no outono quente me dizem algo. Dizem que eu me apego fácil.Isso eu já sabia, sabe. Convicção válida. Certa. Se apegar fácil é tão doloroso quanto ver seu time perder. A decepção não é esperada. A pessoa passa a ser idealizada como o ser perfeito que te resgatará da vida dura. O coração mole que te aceita e te guarda. É quase tudo isso sem a parte da aceitação.<br />Mais não foi tempo perdido. Renato me ensinou que somos jovens.<br />E Chorão me ensinou que não estamos acima da razão só porque somos jovens.<br /><br /><br /><br />Eu avisei, eu avisei.Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-59257320405760459912010-03-27T16:16:00.001-03:002010-03-27T16:16:04.277-03:00Friendship<span xmlns=''><p><span style='color:black; font-family:Verdana; font-size:9pt'>Com o tempo se percebe que a única maneira de conquistar é ser você mesmo. Não, isso não é falatório, e eu nem estudo psicologia. Tô falando de experiência própria. E também não falo de aceitação: isso é algo que precisa ser trabalhado dia após dia e confesso que preciso trabalhar muito ainda. O papo é que sempre quis ter amigos, ser rodeadas por pessoas que me eram interessantes, que faziam minha vida sair do preto e branco. Era difícil acha-lás sabe, principalmente em uma cidadezinha do interior de São Paulo em que me parecia que havia "grupos fechados" que não aceitavam novos membros. POIS BEM, se eu quisesse ser integrada naturalmente, teria que me adaptar. Comecei à observá-los dia-a-dia, tomando por base atitudes, gestos e dialétos. Nada funcionava: por mais que repetisse mecanicamente tudo o que faziam, não me sentia bem. Em casa. E sempre me disseram que amizade é como família, só que sem laço sanguíneo. Depois de muita solidão percebi que era impossível alguém gostar da Carol se ela não se mostrasse. Improvável eu diria. Então ela apareceu sem muito medo de ser feliz. E eles vieram, em larga e longa escala. Foram tantos que perdi a conta. E hoje eles sumiram outra vez. Por enquanto eu diria. Peço perdão, de verdade pela minha decisão do esquecimento por conta de algo que no final nem vale tanto a pena. A culpa foi toda, toda minha. Tão importante quanto vocês, só vocês mesmo. É sério.<br/>Ah, e a Carol que está aqui é e sempre será a mesma: que vai da Bossa Nova ao Rock in Roll. Que preza originalidade à modernidade. Que sofre com seriados, que chora com facilidade e ri sem seriedade. Que não se leva tão a sério, que adora conselhos e ama escrever. Que teve um 4º lugar NADA esperado no TDB e fez grandes amigos no mesmo. Que AMA SP e uma certa cidadezinha do interior onde tudo começou. Que estuda Nutrição mais ama teatrar, e tem plena convicção que um dia tudo se ajeita. Sempre para melhor.</span></p></span>Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-69303482566219235772010-03-17T22:49:00.005-03:002010-03-17T23:03:17.651-03:00Não há nada além do que escrevo.Não me peça para ser outra pessoa. Não diga que não sabia, até por que se conhece quando se convive. Nunca convivemos. Não somos nada. Somos a única coisa que não poderíamos ser. Somos que podemos ser, como diria Gessinger. <br />Ninguém é nada à mais do que pode, isso é bem verdade. E o nosso futuro são nossas escolhas. Acabei de escolher você aqui, agora, sendo meu e seu.<br />E você por enquanto não tem escolha.<br />O que escrevo é certo no meu mundo. Não me venha com meias verdades. Não me venha com o papo de bons amigos. Não tente me convencer. Será trabalho difícil.Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-38769053990836104752010-03-05T02:16:00.002-03:002010-03-05T02:41:04.611-03:00Um todo errado.Fica no seu canto. Não conversa mais comigo.<br />Me bloqueia. Fala que me odeia.<br />Diz que se apaixonou por outra, que existem milhões de garotas mais interessantes do que eu.<br />Não goste do meu cabelo. Não ria das minhas piadas.<br />Não fique bem conversando comigo.<br />Não prometa me levar onde eu quero. Ignore minhas ligações.<br />Não queira me ver. Não pergunte se estou bem.<br />Não haja, não sinta, não pense assim. Não sinta nada por mim.<br />Não me tenha como especial. Não me visite.<br />Não fale coisas agradáveis. Não tenha os mesmos gostos que eu.<br />Não combine comigo. Não seja tão perfeito. Não me faça ter arrependimentos.<br />Não tenha esses defeitos que eu adoro: invente outros.<br />Não diga que sou linda.<br />Não tenha tanto charme. Não adivinhe meus pensamentos.<br />Me deixe sozinha. <br />A sua presença aqui dentro já é demais. E isso está errado.Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-75520174332018483352010-03-02T23:56:00.003-03:002010-03-03T00:01:04.862-03:00A Arte de ensinar.Faz essa arte de ensinar.<br /> Ensina a ti mesmo como ficar quieto, quietinho.<br /> Te educa. Tenha consigo que com sentimento não se brinca. Pegue para você a simples idéia de que amor não é como nos livros.<br /> Aliás, ensina para ti que comigo não. Que comigo você já teve a chance. Que eu te dei todas as pistas.<br /> Ensina pra ti aí, que eu ensino pra mim aqui a não te dar pistas novamente.<br /> Fica aí, quieto, quietinho, e me diz como tirar você de dentro de mim.Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-34590375172217119662010-02-27T05:08:00.002-03:002010-03-03T00:04:28.419-03:00A presença da tua ausênciaO que eu sinto sobre essa falta é novo, <br />é estranho, <br />intenso, <br />duradouro.<br />Me deixa decidir se isso é bom <br /><br /><br /><br />ou ruim?Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-88791259826018314462010-02-12T20:54:00.002-02:002010-02-12T21:25:11.535-02:00O Fim."Preconceito é opinião sem conhecimento."<br /><br />Começo com esta frase um dos textos que eu diria ser um dos mais profundos, daqueles carregados de sentimento, como os meus dois textos de oradora. Neles eu falava de todo o amor da convivência, da experiência que trouxe muito mais que conhecimento. Este não será diferente. Vou começar com uma pequena histórinha sobre uma menina que adorava escrever para si.<br />Tudo começou em 2006. Eu lia Capricho de vez em quando e aí percebi que havia uma coluna nova, que era o Tudo de Blog, que a gente chama carinhosamente de TDB. Nessa coluna haviam textos de meninas da minha idade, sobre assuntos que estavam em alta, hora nos fazendo rir, hora nos fazendo refletir, hora nos fazendo chorar. Eu fiquei fascinada: tinha achado meu lugar, pois sempre me senti deslocada, com idéias diferentes à maioria. Mas só em 2008 eu me inscrevi. Depois de muita espera e nenhuma esperança, eu entrei. <br />Magia. Eu me sentia envolvida feito mágica. Meu blog, sempre tão sozinho, ganhou seguidores. Recebia comentários e e-mails fofos de meninas e meninos dizendo que meus textos o faziam ver as coisas mais claras, que o TDB era a melhor coisa na Capricho. Eu também achava. Achava que o TDB, mais que uma porta de entrada para o pequeno, porém lindo reconhecimento, era mais que isso. Muito mais. Fui descobrindo aos poucos que aquilo iria me trazer muito mais que um texto publicado.<br />Eu fiz amigos. Alguns mais que amigos: irmãos mesmo. Pessoas que eu vou levar para toda vida, sabe? Somos uma família, daquelas beem grudentas, que chora junto com quem tá triste, que anima, que vibra com cada vitória e serve de apoio nas derrotas. Que mostra que a vida não para quando você para, e que pessoas especiais existem aos montes por aí. E que isso não é só coisa que acontece em filmes.<br />Eu só tenho a agradecer. Pelas meninas, pelos meninos, pela eterna melhor chefe do mundo Nath Duprat, que virou uma mãezona, pra mim e pra todos. Muito obrigada mesmo pela chance.<br />Bom, o TDB continua até o fim de 2010. Depois ele acaba definitivamente. Como a Nath disse, tudo tem que acabar um dia, e a hora do TDB chegou. Para quem já fez arte, sabe do que estou falando. E para quem não fez e queria muuuito, não fiquem tristes: irá abrir outro espaço para blogueiros, meninos e meninas que gostem de escrever. E nunca desistam de chegar até o fim, até onde vocês desejam ir.<br />Ah, e sobre a frase do começo, eu explico: o TDB sempre foi alvo de preconceito por parte de muita gente que não o conhecia. Eu mesma passei por situações desagradáveis, fui até chamada de fútil. Bom, pelo que vocês leram, o TDB não tem nada de fútil. Tenho orgulho de ter sido tudodebloguete!<br /><br />O Válvula estará sempre aqui, contando as aventuras da escritora. Estamos juntos nessa, não é? :)<br /><br />Beijosequeijos <br /><br /><br />Carol TavaresCarolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-56395269200352903322010-01-30T11:21:00.002-02:002010-01-30T11:36:57.665-02:00O diferente é invisível aos olhos.Tudo que foge do comum sempre assusta. Sempre.<br /><br />Hoje, depois de muito tempo, eu vi o tal vídeo da Carolinie Figueiredo, pra ver se o que falavam dela era verdade. Pobres pessoas sem senso de libertação.<br />Não é querendo ser revolucionária, revoltada, todas essas coisas. Todos nós sabemos que não é de hoje que tudo que foge ao comum é taxado de "loucura". O que é loucura? É expressar o que pensa? é fazer um vídeo com o cabelo molhado no Jardim Botânico? Não. A loucura que estou acostumada e ver todos os dias passa longe disso. Eu estou acostumada e ver uma loucura que não podia existir: a dos olhos fechados. E vejo isso todos os dias, convivo com isso a cada coisa que faço, a cada texto que escrevo. Um exemplo: muitas pessoas (meninos e meninas)sonham com o Tudo de Blog. Eu também sonhava. Achava um máximo que muita gente me conhecesse e que sair na revista mudaria minha vida. Mais o TDB, como chamamos carinhosamente, é além disso. Ele é uma forma ade libertação algumas vezes. Ele nos fez (e faz!) conhecer pessoas tão especiais, que te dão força, de animam e te fazem rir. Mas nem tudo são flores. Temos que conviver com a futilidade, e muitas vão concordar comigo. Mais foi uma escolha: estou lá porque quero. E não me arrependo. Sou colaboradora feliz, mas nada mudou. A minha futilidade sumiu com o tempo. Entendem? Eu amo quando uma menina vem aqui e diz que meu texto mudou a vida dela, que ela agora é uma pessoa melhor. Fazer uma pessoa mudar porque leu seu texto é mágico. É muito simples também: dizer o que pensa liberta. E a Carolinie quis dizer isso: tá na hora de se libertar, de cortar as amarras da futilidade, do preconceito. De ver que não adianta só cobrar, ou sentir pena: é preciso agir. Nem que para isso você fuja ao comum. <br />Fazer a diferença não é difícil. Se todas as pessoas, influentes ou não, dessem a cara a tapa e dissessem "Não, isso tem que mudar", o mundo seria um lugar bem melhor. Até porque de promessas, eu estou farta. E você?<br /><br />Faça a diferença: me dê ideias. Vamos mudar.Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-27624817720678712872010-01-27T19:51:00.004-02:002010-01-27T20:01:19.179-02:00Eu mudei.Para melhor, acredito. Mesmo que a Carol de um ano atrás não concordasse...ela nem existe mais. A Carol de um ano atrás não queria aqui, não queria o agora. Não queria o momento de 24 hrs que parecem segundos. Ela não queria saber de deixar alguém para trás: ela nem queria alguém. Ela se fechou nos sonhos e esqueceu que a vida não é planejada. Que do nada poderia aparecer algo ou alguém que mudasse tudo. Ela não contava com o acaso do presente. Ela não contava com o amor. Agora ela passa as horas, os dias e seus 8 meses rindo d si mesma. Rindo e vendo o quanto ela ignorou o mais sábio de todos: o tempo. A decisão já foi tomada. E ela vai. Mais sabendo que metade dela fica. E ela não vai só por ela: ela vai pelo "nós". Pela casa, comida, planos e viagens, pelas risadas e juras, pelos olhos e olhares. Pelo amor, pela dor, pelo único e verdadeiro motivo de pensar no "nós": Fabrício. E mais tarde ele vai, sabendo que um pedaço seu sempre volta.Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-48428568930565043982010-01-20T10:37:00.003-02:002010-01-20T10:47:26.698-02:00Eu pediria pra ter fé.Hoje eu tinha um post pra fazer sobre a avatares. Um post em que eu deveria dizer quem eu seria por um dia, e porque. Eu nunca pensei em ser ninguém, já quis ter a vida de alguém, mas não ser aquela pessoa em especial. Estava completamente sem idéias, até que eu ouvi no jornal que um novo tremor atingiu o Haiti. De novo. Vai saber quantas pessoas morreram. De novo.<br />Eu comecei a pensar o que eu faria se fosse estas pessoas: gente que perdeu tudo o que tinha, que perdeu parentes, que não tem casa, que não consegue falar pro mundo o quanto precisa de ajuda. E não são só os haitianos: quantas pessoas aqui no Brasil, pertinho de mim, estão sofrendo com as enchentes que destroem sonhos? O que eu poderia ser pra ajudar estas pessoas?<br />Eu não sei. Eu me sinto impotente. Sem poder fazer nada. E a única forma que eu vejo de ajudar é escrevendo, porque já que escrever liberta, quem sabe alguém leia e perceba que o mundo não é só futilidade e doe o pouco que tem pra quem não tem nada.<br />Pensei em ser Deus, mas o que eu faria se tivesse o poder de mudar as coisas? Será que eu faria diferente? E se Deus fosse um de nós, o que ele faria? O que perguntaríamos se pudesse ser feita uma só pergunta?<br />Então se eu pudesse, eu seria por um dia uma pessoa influente, e que pudesse usar sua influencia pra pedir fé. Não importa se fosse o papa, o Obama, um soldado de paz ou a Carol mesmo. Eu imploraria para que eles não perdessem a fé. Porque nessas horas é a única coisa que pode dar forças. E dá.Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-24560514386427418572009-12-16T18:44:00.004-02:002009-12-16T18:55:46.243-02:00Beijo na boca é coisa do passado (?)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://image.funexpress.com/feimg/39_1917-29.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 350px; height: 350px;" src="http://image.funexpress.com/feimg/39_1917-29.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><br /><br />As brincadeiras infantis já não parecem ser as mesmas. O mais estranho é ver para onde elas estão caminhando. Esses dias estava vendo TV até que me deparei com as tais "pulseirinhas do sexo", que estavam sendo usadas por crianças ( CRIANÇAS SIM) de 10-11 anos. Fiquei chocada de verdade, não só por ver como a apologia ao sexo está grande e afetando todo mundo, mas por lembrar que aos 10 anos eu nem sabia o que era parto. Apesar de triste, este caso deve servir de alerta para toda uma sociedade: é preciso começar mais cedo as conversas em casa, deixar claro os riscos à que estão expostos, além de reforçar ainda mais o que "brincadeiras" como esta podem trazer, como gravidez indesejada, DST, trauma emocional, etc. De tempos em tempos as coisas estão se adiantando, e isso é responsabilidade nossa: estão deixando de lado o fato de que apesar de mais informadas, as crianças ainda são crianças. E precisam de quem às oriente.Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-46500235301759261772009-12-07T23:56:00.003-02:002009-12-08T00:41:41.175-02:00Brasil, a eterna esperançaBom.<br /><br />Eu venho adiando minha vinda aqui no blog pra falar sobre o ENEM porque achei que só eu estava extremamente revoltada com tudo. Mas aí vi várias reportagens de ente séria falando que esse ENEM foi mais cruel que qualquer vestibular. E foi mesmo.<br />Vou tomar eu mesma como exemplo. Sempre fui ruim com as matérias exatas, mas sempre procurei me manter no nível. Não foi diferente este ano: como eu queria entrar numa das faculdades mais procuradas de São Paulo (UNESP) e como meu curso era entre os dez mais disputados (Nutrição - 24,8 por vaga), resolvi que teria que investir. Fiz uma provinha super concorrida para fazer cursinho na UNESP , em Ourinhos. Acordava todos os sábados e domigos às 5 da manhã pra pegar a perua que levava a gente ( eu e mais 6 amigos) às 6. Chegava á às 7 e ficava até 12:50. Chegava em casa 2 horas da tarde, tomava banho dormia, depois acordava e estudava pro dia seguinte. Sem contar que eu acordava de segunda à sexta seis horas pra ir pra escola e ia à noite fazer técnico. Chegava todos os dias as 23:30 pra dormir e acordar as seis de novo. Depois de agosto, comecei a pagar uma professora que dava duas horas por semana de aula de matemática e física. Quando faltava uma semana pro enem ( que seria dia 3 e 4 de outubro), estudei ainda mais : teve um dia que dormi em cima dos livros. Na quinta feira (01/10) soube que o ENEM seria adiado. Fiquei revoltada com a falta de consideração com todos os estudantes, tanto que meu texto foi publicado no site da CAPRICHO quando o tema era o que a gente achava dessa palhaçada.<br />Bom. Passado o susto, eu ainda tinha dois mese do ano e muitas maratonas pela frente. Fiz a primeira fase da UNESP, achei difícil. Mas não cruel- na medida. Coo vim de escola pública, sabia que seria ainda mais difícil. Mas minha mãe sempre me disse que as coisas não caem do céu, e que se eu quisesse ser a melhor, teria que caminhar muito. Não deixei de estudar, mais a cada dia que passava estava mais apreensiva: o ENEM agora pediria fórmulas, seria noventa questões cada dia, será que eu conseguiria?<br />Quando chegou o sábado, estava tranquila, até porque eu tinha estudado bem. Fiz o ENEM. Achei tudo muito mal explicado, questõs com erros de ortografia, sem pé nem cabeça. Saí com uma ponta de decepção : como seria o dia seguinte. Foi pior. Com uma hora a mais, fiz a redação primeiro. Depois, fiz as questões de portugues com calma, afinal portugues você tem que ler TUDO para entender. Quando cheguei em matemática e suas tecnologias, eram 4:00. Fiquei calma: ninguém tinha saído. Comecei a responder. Fiz 8, com todas as contas e tudo. Ouvi um menino dizer á atrás "Vou chutar o resto". A menina atrás de mim falou baixo " é verdade". Todo mundo deve ter chutado. Tive que chutar doze questões, e ainda quase tive meu gabarito tomado pelo fiscal. Voltei embora decepcionada, como se todo o esforço não tivesse valido nada.<br /><br />Agora eu me pergunto : imagine quantas pessoas passaram pelas mesmas coisas, ou até piores que eu passei. Imaginem a decepção de alunos que estudaram e tiveram que chutar questões que sabiam fazer. E agora? As provas não serão canceladas. A minha chance já passou. E a culpa é minha? A culpa é de quem? Em quem posso colocar a responsabilidade de colocar duas principais disciplinas e redação no mesmo dia? Quem vai me ajudar? Ninguém. Agora vou virar números. Números de alunos que não conseguiram fazer uma universidade porque não atingiram a nota. O que adiantou ser boa aluna a vida toda? <br />Enquanto eu tento me reconstruis, só peço uma coisa: que se for pra mudar, que mude o sistema. Não adianta o Brasil querer dar uma de EUA e inventar o SAT brasileiro. Aqui as coisas não funcionam. Eu ó peço que do fundo do coração, façam uma coisa de acordo com a realidade. Porque a maioria de quem necessita do ENEM necessita MESMO. E não sabe nem a metade do conteúdo exigido. Passou da hora de regionalizar o conteúdo, de investir na educação. Um país que condenou uma faculdade não aplica a ética que prega. Isso é que é uma vergonha.<br />Apesar de tudo, espero que ainda possa um dia justificar o amor que sinto por essa terra. Mas não quero que seja o Brasil da "eterna esperança", como uma questão do ENEM dizia. J á estou farta de ter esperança.<br /><br /><br />* Ignorem os erros, digitei isso em 10 minutosCarolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-29990707989441174052009-12-07T15:53:00.004-02:002009-12-07T16:08:47.929-02:00IdênticosNão lembro de existir algum dia vontade de ter alguém que fosse exatamente igual a mim em tudo. Lembro é de querer outro irmão, um que me entendesse, que fosse diferente de mim. Diferente. Eu sempre preguei a diferença entre os irmãos. Sempre. Odiava quando pedia um sorvete e meu irmão também pedia. Odiava mais ainda quando pensava e ele, sem nem ouvir, falava meu pensamento. Com o tempo, percebi que eu e meu irmão, como eu sempre soube, somos iguais. Em tudo, desde os gostos até os desgostos. E percebi que a aparência que eu tanto prezava era um mero detalhe: o que há por dentro é tão parecido que chega a assustar, e me pego tendo pensamentos nostálgicos no meio da tarde ou de uma conversa com o pirralho. Que sorte a minha: ter alguém que te entende tão bem é dádiva para todos. Por isso é que sempre me lembro da frase que diz pra respeitar os irmãos, que são nossa única fonte com o passado, e quem sempre mesmo vai nos apoiar no futuro. Mesmo sem saber, eu sempre tive alguém exatamente igual à mim. E ele só é 4 anos mais novo.Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-58813416964343029352009-12-03T13:26:00.005-02:002009-12-03T13:47:48.269-02:00Não pare, acredite.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVfYECmfsMkOnFjKGYeMkeeXFPIePxdaB5jGJNy-JCKquMsgV8McNds5BIgBaNrdnAO6jdz318BeZF4lWHpt3EKgGEKyou3CW10wKdL4F3aemfvaY7aU3CPd7ktnUykbBimUd97O5u64M6/s1600-h/flu-torcida.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 226px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVfYECmfsMkOnFjKGYeMkeeXFPIePxdaB5jGJNy-JCKquMsgV8McNds5BIgBaNrdnAO6jdz318BeZF4lWHpt3EKgGEKyou3CW10wKdL4F3aemfvaY7aU3CPd7ktnUykbBimUd97O5u64M6/s320/flu-torcida.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5411037050147579394" /></a><br /><br /><br />Não sou torcedora do Fluminese, mais confesso que fiquei emocionada quando vi o quanto que a torcida acreditou no seu time. E olha que eu nem sou tão louca por futebol.<br />O que mais me emocionou, porém, foi ver que por mais que o 1% dos números gritasse, eles não param de acreditar. Cantaram, choraram o escreveram recados de ajuda. Recorreram à seus santos e promessas. Não se sabe o que deu mais certo, só se sabe que o Flu, se ganhar o jogo, não cai.<br />O que é mais intrigante entre tudo isso é a força da fé que eles tiveram, sejam nos santos e promessas ou somente neles mesmos: tudo mudou. Os números ficaram no chinelo, as contas sem sentido. Os choros são de alegria. E , mesmo perdendo na final por um gol, eles aplaudiram, e cantaram. Porque que essa fé toda não se aplica a tudo? Porque não vejo essa fé nas pessoas, na política, na cidadania? Porque não acreditar? Há vários exemplos da fé por aí que deram super certo, e não foram por sorte e talismãs. Foi pelo poder da fé. De acreditar em si mesmo e nos outros. De perceber que o bater de asas de uma pequena borboleta é capaz de causar um tufão do outro lado do mundo. E se pequenas coisas podem mudar tudo, porque eu e você não podemos? é claro que podemos, é só acreditar.<br /><br />Não pare, acredite. Tenha fé e esperança em seu coração.<br /><br />PS: FLU, não desiste! Você consegue.<br /><br />PS 2: Essa música é <span style="font-style:italic;">cooool</span> demais.<br />http://www.youtube.com/watch?v=uDY2I5pni90Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249373709614482394.post-5644429448203668962009-11-22T12:39:00.002-02:002009-11-22T12:54:47.280-02:00Ele conseguiuMaurício de Souza fez parte da minha vida. Sempre soube que sua criatividade ia além das outras pessoas. Quando li a notícia do personagem que assume ser comprometido com outra pessoa, fiquei feliz. Não me lembro de, quando criança, ler em algum gibi ou história infanto-juvenil da qualidade de Maurício que falasse sobre homossexualidade. E isso é um grande passo: incorporar ao cotidiano um assunto que muitas pessoas não tem à coragem, e muitas vezes nem sabem como explicar aos seus filhos, sejam crianças ou adolencentes. Ele foi corajoso, preciso e inteligente. Ele conseguiu progredir com o tempo, e não ficar parado como à maioria faz. Ele conseguiu. Ainda bem.Carolhttp://www.blogger.com/profile/02040655402392643106noreply@blogger.com0